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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Eloede propõe criação de Fundo Regional de Catástrofes

As catástrofes naturais ocasionadas pelas transformações ambientais que o planeta sofreu ao longo dos últimos séculos.

O processo de industrialização, de avanços na agropecuária e na urbanização dos municípios tem apresentado cada vez maiores sinais.

Hoje o desgelo das calotas polares, tsunamis, cheias e tantas outras manifestações da natureza são uma constante nos noticiários.

As calamidades que a cidade de São Paulo esta vivendo e acompanhamos pela imprensa. Fenômenos da natureza em demasia ou falta de planejamento e ações do Poder Público? Certamente um pouco de ambas.

Lajeado seria diferente se recebêssemos a quantidade de água diária que estão recebendo lá? Se não houvesse no passado um trabalho do Ministério Público para transferência das residências na escadaria do bairro Conservas teria sido diferente dos soterramentos que ocorrem em São Paulo e no Rio. Quantas mortes teriamos registrado.

E não é diferente nos demais municípios. Estamos na maioria dos municípios em muito despreparados para enfrentar estas situações.

As chuvas do mês de janeiro demonstraram isso. Uma desgraça sem precedentes para os municípios atingidos. Famílias perdendo tudo que possuiam. Momento de dor e comoção para toda sociedade.

Estragos que até o momento talvez ainda sejam incalculáveis, e que se levará anos para serem recuperados.

Mas, alguns destes já se tem uma boa noção. Na questão viária por exemplo, essencial para a retomada da rotina do município, do acesso dos moradores. Estima-se que em todo Vale do Taquari estão sendo necessários R$ 20 milhões para a reconstrução e reparos somente das estradas e pontes destruídas. Algo comparável com o orçamento anual de muitos municípios vizinhos.

Existem ainda todas questões ainda relacionadas a perda de residências, espaços públicos que podem estar comprometidos.

Nestes momentos, sabemos que mesmo para um município com um orçamento municipal considerável como o de Lajeado, não é possível superar sozinhos uma questão de calamidade sem a parceria e apoio de outras esferas. E por mais que exista boa vontade dos governantes temos a questão burocrática que muitas vezes aumenta ainda mais o período de espera para liberação de recursos.

Por isso, estamos propondo que, a AMVAT e a AVAT, crie um debate regional entre os municípios do Vale do Taquari voltado a criar um Fundo Regional anti Catástrofes. Um Fundo mantido a partir de recursos dos próprios municípios integrantes, voltado exclusivamente a socorre-los em casos de calamidades, quando devido aos estragos não seja possível a recuperação por conta própria dos danos ocasionados.

O Fundo funcionaria como uma espécie de seguro, poupança, que quando da necessidade estaria a disposição destes. Entre as vantagens estará a rapidez com que os recursos chegarão ao município atingido, possibilitando a recuperação mais rápida dos prejuízos e diminuição dos impactos no orçamento municipal.

Acredito, que pela história da região, pelo grande número de municípios que surgiram a partir de Lajeado, assim como o importante papel econômico que a cidade exerce no Vale do Taquari, este município deva ser o primeiro a aderir à proposta e maior defensor, voltando a ter expressão de liderança no cenário político da região.

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