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quarta-feira, 2 de março de 2011

Educação em pauta


A vereadora abordou na sessão legislativa do dia 01 de março o retono do magistério as salas de aula - a rede estadual nesta semana e a municipal e privada na semana passada.
Lembrou que este é um momento de ansiedade e expectativas de ambas as partes. Os alunos para voltar a sala de aula e iniciar um novo ano letivo, reencontrando antigos e novos colegas, e professores com aquela missão que assumirão ao ingressar na carreira – ensinar, dialogar, ouvir para construir um mundo melhor a partir da educação.
Salientou que a valorização dos profissionais da Educação é fundamental, e registoru o reajuste que a presidenta Dilma concedeu ao Piso Nacional dos Professores, passando a ser de R$ 1.187,08. Um reajuste de 15,85%, numa clara demonstração de compromisso em cumprir com uma daquelas que elencou como prioridade de seu Governo – a educação. Reajustando muito acima da inflação, e inclusive, ampliando o repasse aos municípios e estados brasileiros para que possam pagar o Piso Nacional.
Também referiu-se ao Governador Tarso Genro, esteve reunido com a direção do CPERS Sindicato discutindo a pauta de reivindicações da categoria. Um avanço se lembrarmos que a Governadora anterior não recebia os representantes dos professores sequer para dialogar, bem como retirou o direito dos núcleos do Sindicato terem representantes para organização da categoria.
Agora, no segundo mês de governo, já esta em discussão o atendimento da agenda dos trabalhadores estaduais. Inclusive a construção de uma proposta de valorização salarial a ser apresentada ainda no mês de março, a qual, gradativamente deverá buscar valorizar os salários da categoria que nos últimos anos estiveram defasados, e sem nenhum reajuste real, que buscasse elevar seu valor para acima da inflação. O colega Biluca sabe muito bem.
Também nesta agenda, estão as condições de trabalho, especialmente a questão da realização de concursos públicos, e da não enturmação, pois a mesma não vem a contribuir com a qualidade de ensino.

Enturmação em Lajeado
A parlamentar fez referência a questão apresentada pela comunidade escolar na Escola Municipal Pedro Welter, que nos últimos dias passaram a denunciar a precarização do ensino naquele educandário devido a multiseriação que vem sendo realizada pela Secretaria de Educação Municipal.
“Esta é uma questão preocupante, já que esta Escola é apenas uma dentre várias que – por uma questão administrativa e de projeto-político do Governo Municipal – com o objetivo de diminuir o quadro funcional do magistério, colocando em uma mesma sala de aula alunos de 3 séries diferentes – 3ª, 4ª e 5ª série” observou.
E para garantir esse absurdo, a Secretária se baseia no artigo 23 da LDB, porém esquece-se que a mesma Lei escola é um ambiente no qual Governo e Comunidade devem dialogar e educar juntos. E a comunidade escolar está reivindicando mais um professor. A responsabilidade da educação é dos Governos em conjunto com a Sociedade. No entendimento da petista, a Secretaria não deve simplesmente dizer que não irá ceder um profissional, e sim deve ir lá construir essa viabilidade junto aos pais e mães dos alunos.
Frisou que assim como no IPTU e na mudança do trânsito as decisões vem de cima para baixo, e espera que nesta prática de diminuir gastos, nas escolas de Educação Infantil não seja utilizado os monitores para substituição dos professores.
“Não há dúvida que, esta prática traz enormes dificuldades aos professores para darem o melhor em termos de aprendizagem aos seus alunos. Assim como a pressão que os profissionais da rede municipal sofrem da Secretaria Municipal para não reprovar os alunos que não alcançam as metas estabelecidas” enalteceu, declarando que tem recebido diversas denúncias destas práticas pelos professores municipais.
Isso acaba ocasionando aos alunos da rede municipal uma maior taxa de repetência no ensino médio do que os colegas que cursaram o ensino fundamental em outra rede de ensino (estadual ou privada).
E aí nos perguntamos: de que adiante fazerem tanta propaganda sobre as obras construídas pela Secretaria de Educação, se a questão mais básica – a qualidade do ensino, aprendizado – não está sendo favorecida nem incentivada.
Hoje, também é oportuno falar destas questões, pois teremos a votação do projeto de reajuste do quadro de professores e demais funcionários e, que será bem diferente do aumento dos impostos – IPTU, que tanto se fala nesta casa. Aqui será no nível da inflação, bem diferente da proposta da Presidenta sobre o piso que foi de 15%.
Está mais que na hora de Lajeado rever a política de valorização destes profissionais. Somos um dos municípios com o menor salário pago por professor na região, concluiu.

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