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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Confira o discurso da vereadora sobre os casos de Meningite em Lajeado

Neste final de semana tivemos mais um caso de falecimento por suspeita de meningite no município. Um jovem de 16 anos que, após ir ao Hospital veio a óbito. Na semana uma situação semelhante: uma jovem, do bairro Santo André que faleceu,  ao que se sabe, pela mesma doença.
Isso é preocupante.
A meningite é uma doença que ataca a medula, e se não diagnosticada e tratada logo, pode levar a morte da pessoa.
Existem vários tipos da doença (bacteriana e viral). Ambos os casos de Lajeado foram constatados como sendo meningites bacterianas. Sua transmissão é através de vias aéreas.
As famílias dos jovens já estão recebendo medicação.
A Coordenadoria Regional de Saúde esta fazendo sua parte.
Mas a preocupação permanece entre a comunidade.  Estão apreensivos.
Por isso, queremos que a Secretaria Municipal de Saúde venha até este Plenário e expor as ações que estão sendo tomadas para combater essa doença, dessa forma, tranqüilizando a população.


Estamos também propondo que o Coordenador Regional da Defesa Civil, Major Vinícius Renner faça uso da Tribuna desta Casa para falar sobre as situações e riscos ocasionados pelas cheias no município.
Nosso pedido se faz em virtude deste órgão ser o responsável pelo acompanhamento das calamidades na região, e possuir estudos e informações que podem ser utilizados para buscarmos ações que venham diminuir o impacto sofrido pelo município quando das cheias.
Aliás, as situações que envolvem as águas estão cada vez mais comuns. Não dependem mais só do rio Taquari, mas das simples enchurradas que atingem a cidade, e no passado não traziam transtorno, já são sinais de alerta.
Somente no último mês, pelo menos 61 famílias ficaram desalojadas.
Quase 10 moradias foram consideradas em situação de risco e interditadas.
Hoje, temos cerca de 20 famílias alojadas provisoriamente no salão da Paróquia Santo Inácio. Isso ao mesmo tempo que preocupa, mostra o a falta de planejamento e despreparo do município com estas situações.
Conversando com os desabrigados, percebe-se que existe a vontade, por parte das famílias, de mudarem de local. Porém, não veem alternativas. Os alugueis são caros, e quem é proprietário do local não tem como simplesmente abandonar seu patrimônio construído ao longo dos anos para começar do zero.
É necessário que o município auxilie.
A assistência social deve estar envolvida. Deve haver programa que auxilie estas famílias a adquirirem espaço em outro local do município.
Não é dar casa, como era prática do governo municipal no passado (favores), mas sim auxiliar que estas famílias tenham um teto por seu trabalho.
E ai voltamos para a política habitacional: quantas casas populares o município construiu na última década? Certamente menos que uma por bimestre.
Repito: estamos atrasados nas políticas de habitação aqui em Lajeado.



Referente aos problemas ocasionados pelas cheias ainda, estamos solicitando que sejam tomadas providências no sentido de recolhimento do lixo e entulhos deixados nas partes atingidas pela água.
Nas fotos que temos, observa-se a grande concentração de lixo (capacetes, sacolas, espumas e inclusive sofás) junto ao Parque do Dick.
Sabemos das dificuldades que os serviços municipais enfrentem quando do período de chuvas, mas já fazem mais de 10 dias que este material está depositados.
É uma questão se saúde pública.

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